Lula, la gran esperanza

julio 30, 2018

Sueño, igual que Leonardo Boff buen amigo, con el Brasil dibujado y puesto en marcha por Dilma Rousseff y Lula, artificies del Brasil para todos sin distinciones. El Brasil de la equidad .

Conocí Brasil antes de sus mandatos,  cuando Lula ganó la Presidencia. Regresé luego y, el cambio había sido brutal.

Su pretensión era trabajar duro para que a nadie le faltara la comida, Lula hablaba de que a nadie le faltase una comida al dia y  un espacio donde cobijarse. Lo hicieron, ganaron grandes batallas.

Un país donde la equidad dominara: desde la Educación-Cultura a la Sanidad. Donde la vivienda, resultado del trabajo para todos, permitiera que nadie durmiera en calles y plazas. Un país donde los niños tuvieran lo imprescindible para conseguir a partir de la escuela, un puesto en la Sociedad que ahora, de nuevo, tienen vedado. Lo consiguieron.

Un país donde desaparecieran las favelas –estuve colaborando unas semanas en una de Sao Paulo. Experiencia de vida- . País donde todas las personas fueran consideradas por igual. Un país donde la calle fuera placentera, no lugar de conflicto para obtener no importa cómo, lo imprescindible para una vida justa y digna cual corresponde a todos por igual.

Un país donde se castigaran mentiras y patrañas, las que ahora mantienen a Lula en prisión para negarle su puesto en las elecciones que no dudo ganará, pase lo que pase.

Un país que acabe esta locura de los poderosos: mantener a Lula en prisión con toda suerte de mentiras. Saben que Lula no tiene rival y, lo único que puede evitar que gane la Presidencia es mantenerle encerrado.

Ciudadanos del mundo ¿Por qué nos callamos? ¿Por qué no ir en multitudes a Reclamar la LIBERTAD DE LULA?

No permitamos que la historia nos juzgue por no haber ayudado a nuestros hermanos brasileiros con los que nos unen entrañables relaciones y, queremos apoyarles en su propósito.

LULA PRESIDENTE EN 2018. FUERA LA OLIGARQUÍA. EL PUEBLO ES SOBERANO: DEBE DECIDIR….

 

 


Lula: Manifesto ao Povo Brasileiro

junio 10, 2018

¡Libertad ya!

 

Foto: Ricardo Stuckert

«Há dois meses estou preso, injustamente, sem ter cometido crime nenhum. Há dois meses estou impedido de percorrer o País que amo, levando a mensagem de esperança num Brasil melhor e mais justo, com oportunidades para todos, como sempre fiz em 45 anos de vida pública. 

Fui privado de conviver diariamente com meus filhos e minha filha, meus netos e netas, minha bisneta, meus amigos e companheiros. Mas não tenho dúvida de que me puseram aqui para me impedir de conviver com minha grande família: o povo brasileiro. Isso é o que mais me angustia, pois sei que, do lado de fora, a cada dia mais e mais famílias voltam a viver nas ruas, abandonadas pelo estado que deveria protegê-las.

De onde me encontro, quero renovar a mensagem de fé no Brasil e em nosso povo. Juntos, soubemos superar momentos difíceis, graves crises econômicas, políticas e sociais. Juntos, no meu governo, vencemos a fome, o desemprego, a recessão, as enormes pressões do capital internacional e de seus representantes no País. Juntos, reduzimos a secular doença da desigualdade social que marcou a formação do Brasil: o genocídio dos indígenas, a escravidão dos negros e a exploração dos trabalhadores da cidade e do campo.

Combatemos sem tréguas as injustiças. De cabeça erguida, chegamos a ser considerados o povo mais otimista do mundo. Aprofundamos nossa democracia e por isso conquistamos protagonismo internacional, com a criação da Unasul, da Celac, dos BRICS e a nossa relação solidária com os países africanos. Nossa voz foi ouvida no G-8 e nos mais importantes fóruns mundiais.

Tenho certeza que podemos reconstruir este País e voltar a sonhar com uma grande nação. Isso é o que me anima a seguir lutando.

Não posso me conformar com o sofrimento dos mais pobres e o castigo que está se abatendo sobre a nossa classe trabalhadora, assim como não me conformo com minha situação. 

Os que me acusaram na Lava Jato sabem que mentiram, pois nunca fui dono, nunca tive a posse, nunca passei uma noite no tal apartamento do Guarujá. Os que me condenaram, Sérgio Moro e os desembargadores do TRF-4, sabem que armaram uma farsa judicial para me prender, pois demonstrei minha inocência no processo e eles não conseguiram apresentar a prova do crime de que me acusam. 

Até hoje me pergunto: onde está a prova?

Não fui tratado pelos procuradores da Lava Jato, por Moro e pelo TRF-4 como um cidadão igual aos demais. Fui tratado sempre como inimigo. 

Não cultivo ódio ou rancor, mas duvido que meus algozes possam dormir com a consciência tranquila.

Contra todas as injustiças, tenho o direito constitucional de recorrer em liberdade, mas esse direito me tem sido negado, até agora, pelo único motivo de que me chamo Luiz Inácio Lula da Silva.

Por isso me considero um preso político em meu país. 

Quando ficou claro que iriam me prender à força, sem crime nem provas, decidi ficar no Brasil e enfrentar meus algozes. Sei do meu lugar na história e sei qual é o lugar reservado aos que hoje me perseguem. Tenho certeza de que a Justiça fará prevalecer a verdade.

Nas caravanas que fiz recentemente pelo Brasil, vi a esperança nos olhos das pessoas. E também vi a angústia de quem está sofrendo com a volta da fome e do desemprego, a desnutrição, o abandono escolar, os direitos roubados aos trabalhadores, a destruição das políticas de inclusão social constitucionalmente garantidas e agora negadas na prática.

É para acabar com o sofrimento do povo que sou novamente candidato à Presidência da República.  

Assumo esta missão porque tenho uma grande responsabilidade com o Brasil e porque os brasileiros têm o direito de votar livremente num projeto de país mais solidário, mais justo e soberano, perseverando no projeto de integração latino-americana.

Sou candidato porque acredito, sinceramente, que a Justiça Eleitoral manterá a coerência com seus precedentes de jurisprudência, desde 2002, não se curvando à chantagem da exceção só para ferir meu direito e o direito dos eleitores de votar em quem melhor os representa.

Tive muitas candidaturas em minha trajetória, mas esta é diferente: é o compromisso da minha vida. Quem teve o privilégio de ver o Brasil avançar em benefício dos mais pobres, depois de séculos de exclusão e abandono, não pode se omitir na hora mais difícil para a nossa gente. 

Sei que minha candidatura representa a esperança, e vamos levá-la até as últimas consequências, porque temos ao nosso lado a força do povo. 

Temos o direito de sonhar novamente, depois do pesadelo que nos foi imposto pelo golpe de 2016. 

Mentiram para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, legitimamente eleita.  Mentiram que o país iria melhorar se o PT saísse do governo; que haveria mais empregos e mais desenvolvimento. Mentiram para impor o programa derrotado nas urnas em 2014. Mentiram para destruir o projeto de erradicação da miséria que colocamos em curso a partir do meu governo. Mentiram para entregar as riquezas nacionais e favorecer os detentores do poder econômico e financeiro, numa escandalosa traição à vontade do povo, manifestada em 2002, 2006, 2010 e 2014, de modo claro e inequívoco. 

Está chegando a hora da verdade.

Quero ser presidente do Brasil novamente porque já provei que é possível construir um Brasil melhor para o nosso povo. Provamos que o País pode crescer, em benefício de todos, quando o governo coloca os trabalhadores e os mais pobres no centro das atenções, e não se torna escravo dos interesses dos ricos e poderosos. E provamos que somente a inclusão de milhões de pobres pode fazer a economia crescer e se recuperar. 

Governamos para o povo e não para o mercado. É o contrário do que faz o governo dos nossosadversários, a serviço dos financistas e das multinacionais, que suprimiu direitos históricos dos trabalhadores, reduziu o salário real, cortou os investimentos em saúde e educação e está destruindo programas como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, o Pronaf, Luz Pra Todos, Prouni e Fies, entre tantas ações voltadas para a justiça social.

Sonho ser presidente do Brasil para acabar com o sofrimento de quem não tem mais dinheiro para comprar o botijão de gás, que voltou a usar a lenha para cozinhar ou, pior ainda, usam álcool e se tornam vítimas de graves acidentes e queimaduras. Este é um dos mais cruéis retrocessos provocados pela política de destruição da Petrobrás e da soberania nacional, conduzida pelos entreguistas do PSDB que apoiaram o golpe de 2016.  

A Petrobrás não foi criada para gerar ganhos para os especuladores de Wall Street, em Nova Iorque, mas para garantir a autossuficiência de petróleo no Brasil, a preços compatíveis com a economia popular. A Petrobrás tem de voltar a ser brasileira. Podem estar certos que nós vamos acabar com essa história de vender seus ativos. Ela não será mais refém das multinacionais do petróleo. Voltará a exercer papel estratégico no desenvolvimento do País, inclusive no direcionamento dos recursos do pré-sal para a educação, nosso passaporte para o futuro.

Podem estar certos também de que impediremos a privatização da Eletrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa, o esvaziamento do BNDES e de todos os instrumentos de que o País dispõe para promover o desenvolvimento e o bem-estar social. 

Sonho ser o presidente de um País em que o julgador preste mais atenção à Constituição e menos às manchetes dos jornais. 

Em que o estado de direito seja a regra, sem medidas de exceção. 

Sonho com um país em que a democracia prevaleça sobre o arbítrio, o monopólio da mídia, o preconceito e a discriminação.

Sonho ser o presidente de um País em que todos tenham direitos e ninguém tenha privilégios. 

Um País em que todos possam fazer novamente três refeições por dia; em que as crianças possam frequentar a escola, em que todos tenham direito ao trabalho com salário digno e proteção da lei. Um país em que todo trabalhador rural volte a ter acesso à terra para produzir, com financiamento e assistência técnica. 

Um país em que as pessoas voltem a ter confiança no presente e esperança no futuro. E que por isso mesmo volte a ser respeitado internacionalmente, volte a promover a integração latino-americana e a cooperação com a África, e que exerça uma posição soberana nos diálogos internacionais sobre o comércio e o meio ambiente, pela paz e a amizade entre os povos.

Nós sabemos qual é o caminho para concretizar esses sonhos. Hoje ele passa pela realização de eleições livres e democráticas, com a participação de todas as forças políticas, sem regras de exceção para impedir apenas determinado candidato. 

Só assim teremos um governo com legitimidade para enfrentar os grandes desafios, que poderá dialogar com todos os setores da nação respaldado pelo voto popular. É a esta missão que me proponho ao aceitar a candidatura presidencial pelo Partido dos Trabalhadores.

Já mostramos que é possível fazer um governo de pacificação nacional, em que o Brasil caminhe ao encontro dos brasileiros, especialmente dos mais pobres e dos trabalhadores.

Fiz um governo em que os pobres foram incluídos no orçamento da União, com mais distribuição de renda e menos fome; com mais saúde e menos mortalidade infantil; com mais respeito e afirmação dos direitos das mulheres, dos negros e à diversidade, e com menos violência; com mais educação em todos os níveis e menos crianças fora da escola; com mais acesso às universidades e ao ensino técnico e menos jovens excluídos do futuro; com mais habitação popular e menos conflitos de ocupações nas cidades; com mais assentamentos e distribuição de terras e menos conflitos de ocupações no campo; com mais respeito às populações indígenas e quilombolas, com mais ganhos salariais e garantia dos direitos dos trabalhadores, com mais diálogo com os sindicatos, movimentos sociais e organizações empresarias e menos conflitos sociais. 

Foi um tempo de paz e prosperidade, como nunca antes tivemos na história.

Acredito, do fundo do coração, que o Brasil pode voltar a ser feliz. E pode avançar muito mais do que conquistamos juntos, quando o governo era do povo.

Para alcançar este objetivo, temos de unir as forçasdemocráticas de todo o Brasil, respeitando a autonomia dos partidos e dos movimentos, mas sempre tendo como referência um projeto de País mais solidário e mais justo, que resgate a dignidade e a esperança da nossa gente sofrida. Tenho certeza de que estaremos juntos ao final da caminhada.

Daqui onde estou, com a solidariedade e as energias que vêm de todos os cantos do Brasil e do mundo,posso assegurar que continuarei trabalhando para transformar nossos sonhos em realidade. E assim vou me preparando, com fé em Deus e muita confiança,para o dia do reencontro com o querido povo brasileiro.

E esse reencontro só não ocorrerá se a vida me faltar.

Até breve, minha gente

Viva o Brasil! Viva a Democracia! Viva o Povo Brasileiro!

Luiz Inácio Lula da Silva

Curitiba, 8 de junho de 2018″


Luiz Inácio Lula da Silva. 11 días de Caravana

marzo 14, 2018

Brasil: La cuarta etapa de las caravanas de Lula comienza el próximo día 18 en Río Grande del Sur y termina el día 28 en Paraná


La cuarta etapa del proyecto Caravana Lula por Brasil, ahora en la región Sur, comienza el próximo día 18, en Bagé (RS). La comitiva del ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva tendrá su acto inicial en la ciudad cercana a la frontera con Uruguay, a 380 kilómetros al sur de Porto Alegre. Y durará 11 días y recorrerá al menos 19 ciudades para después, el 28 de marzo, terminar en Curitiba. La caravana coincide con el período en que los jueces del Tribunal Regional Federal de la 4ª Región (TRF4), de Porto Alegre, deben concluir el análisis del embargo de  declaración, último recurso de la defensa de Lula en el ámbito de la segunda instancia del Poder Judicial.

La decisión del TRF4 se espera para el 26 de marzo. si se confirma, y ​​los desembargadores mantienen la sentencia del 24 de enero, en la que piden la condena de Lula a 12 años y un mes de prisión. El líder en todas las encuestas de intención de voto para presidente de la República corre el riesgo de ser detenido. Los abogados que lo defienden no consiguieron obtener habeas corpus preventivo en el Superior Tribunal de Justicia (STJ). Ahora, el mismo mandamiento de seguridad que podría impedir la detención del ex presidente tendrá que ser evaluado por el Supremo Tribunal Federal (STF). Pero la presidenta de la Corte, Carmen Lúcia, aún no ha programado el juicio.

La defensa de Lula y expertos en derecho, de Brasil y del exterior, critican el proceso que llevó a su condena. El presidente de Estados Unidos, George W. Bush, anunció hoy que el presidente de Estados Unidos, George W. Bush, “no tiene nada que ver con el terrorismo”.

Los trechos paranaenses en la parte final de la caravana preveen actividades en emprendimientos agroecológicos del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) en Francisco Beltrão, el día 26, el acto político en Curitiba dos días después. En el marco de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático, que se celebrará en la ciudad de Laranjeiras do Sul, se celebrará un seminario internacional de la región de la triple frontera (con Paraguay y Argentina, en Foz do Iguaçu), eventos en defensa de la reforma agraria y de la investigación agrícola y visita al campus de la Universidad Federal de Frontera Sur (UFFS).

La comitiva, que se celebrará en la ciudad de Santa Catarina, después de recorrer la pampa gaúcha, donde tendrá encuentros con el ex presidente uruguayo y actual senador José Pepe Mujica (en Santana do Livramento) y visitará los museos de los municipios de Santa Catarina, los ex presidentes laboristas João Goulart y Getúlio Vargas, en San Borja, donde el cuerpo de Vargas fue enterrado en 1954 y el de Jango Goulart, en 1976.


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